Nada melhor do que o aprendizado após um trauma e, esta é a tônica deste artigo
Antes da reflexão final, irei realizar uma narração do fato que serviu de gatilho para cada palavra aqui exposta.
Após realizar a extração de um dente do siso, tive uma inflamação no labirinto (região da orelha interna constituída por um tecido ósseo e ligada às funções de audição e de equilíbrio do corpo), que me deixou praticamente sem audição e com muito pouco equilíbrio entre os dias 15 a 22 de Julho. Passado esse período tive uma semana de descanso e reflexão e, foi justamente nessa semana que pude entregar, em todos os dias, minha gratidão a Deus pela dádiva de ouvir.
No dia 24 de Julho consegui voltar a tocar minha viola na igreja e, naquele momento mágico, apreciar cada melodia, harmonia, ritmo, sons…Como é bom ouvir!
Nos dias seguintes, fui com parte da minha família à praia e, a cada novo som das ondas, crianças brincando ou meu filho me chamando, era um Glória a Deus, como é bom ouvir!
Na última segunda consegui fazer, sem nenhuma limitação, uma das coisas que mais amo, que é lecionar e, hoje é o momento de redigir um pouco do que aprendi nesses dias.
Um dos fragmentos da bíblia, meu livro favorito, que mais eu lembrei durante esse processo, foi uma frase que é repetida em diversos momentos no livro do Apóstolo S. João, Apocalipse, que afirma: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”.
Minha reflexão parte da questão: O que o Espírito tem dito à sua igreja?
Hoje, as mais diversas áreas destacam a importância de algo que vai além do ouvir, que é escutar e… aí vem meu segundo questionamento: Estamos escutando o que o Espírito tem dito à igreja?
Há pouco, passamos por uma pandemia, do Covid-19, e, quantos choros e tristes histórias foram possíveis de ouvir; posteriormente, muitos outros acontecimentos traumáticos foram nos apresentados por meio do bom jornalismo e, é neste momento que questiono: Estamos ouvindo esses sons? e… mais do que isto: Estamos percebendo que… o que foi escrito a milhares de anos, nas santas escrituras, está diante dos nossos olhos?
Espero, de verdade, que essa mensagem te faça valorizar a dádiva que é estar vivo, a dádiva que é poder ver, a dádiva que é poder ouvir, enfim… a dádiva que é podermos glorificar a Deus por cada momento e pessoas que estão ao nosso redor.
Você pode estar se perguntando: Mas como agradecer a Deus, por essas riquezas aqui descritas?
A resposta para este questionamento não virá com um endereço de igreja, apesar de o autor deste artigo, acreditar e valorizar a importância de estar junto a outros, que como irmãos louvam a Deus e buscam o calor do Espírito Santo.
Acredito que a resposta para o último questionamento, está em nossas ações, valorizando cada momento e cada dádiva aqui descrita ou não. Cabe a nós olharmos para o alto e dizer: Obrigado Senhor!
Mas além das nossas orações, compartilho ao final deste artigo, fragmentos do livro de Salmos, Capítulo 150:
“Louvai ao Senhor: Louvai a Deus no seu santuário”
“Louvai-o pelos seus atos poderosos; louvai-o conforme a excelência da sua grandeza”
“Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor. Louvai ao Senhor.”
Se você leu esse artigo até o final e, ainda não entendeu que cada órgão do nosso corpo exerce uma função importante e que, nossa gratidão a Deus não se resume a riquezas materiais, deixo um último verso, com uma profecia do Senhor:
“Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei” (Mateus 25:23)