Vinde a mim, falou o Mestre
No último episódio do Diretamente PodCast, recebemos o poeta, músico e pastor André Olímpio, que, durante esse especial de poesia, apresentou uma música que merece ser destacada por meio deste texto. O título da música é Parúsia, palavra de origem grega, “parousía”, que significa “presença” ou “chegada”. Esse termo está intimamente associado à vinda daquele que anunciou: “E, quando eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais também vós.” (João 14:3 – ACF)Contudo, quando se fala do fim dos tempos e da volta de Cristo, muitas pessoas são tomadas pelo medo, pois acreditam que não há esperança nesse momento. No entanto, a música em questão apresenta um cenário diferente, que será aqui abordado:
Toda dor
Toda angústia
Não irão ficar de pé Toda falação profana
Todo olhar altivo
Não irão ficar de pé
Nestes primeiros versos, há uma representação clara de um novo local reservado àqueles que creram em Jesus Cristo e tiveram suas vidas transformadas pelo ato de crer e ser batizados.
Todo joelho se dobrará
Toda língua confessará
Todos os olhos O verão
Nestas novas estrofes, há um relato da grandiosidade daquele que vem, pois diante dele “todo joelho se dobrará e toda língua confessará suas grandezas”.
Como o Centro de Tudo O verão
As mãos cansadas se levantarão
Os ossos dos joelhos se acertarão
E todos que venceram verão o Rei Guerreiros que não se renderam
Venceram as malignas doutrinas
Olharão, contemplarão a Glória do Rei Jesus Todo joelho se dobrará
Toda língua confessará
Todos os olhos O verão
Como o Centro de Tudo O verão Não existirá sabedoria
Não existirá tal ciência
Não existirá glória maior do que a Sua, ó Pai
Não existirão juízes
Não existirão homens letrados
Não existirão doutores Só a Tua Glória
Só a Tua Glória
Só a Tua Glória
O que percebemos nesta poesia é uma mensagem de esperança. Essa esperança está depositada em todos aqueles que escolhem diariamente tomar a sua cruz e seguir as pisadas de Jesus Cristo. E, por mais que muitos questionem a dificuldade de seguir o caminho ensinado pelo Mestre dos Mestres, é importante ressaltar o que Ele disse:
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.” (Mateus 11:28-30 – ACF)
Sei que, para muitos, existe a crença de que o fim da vida representa um ponto final. Outros chegam a dizer: “Quero ouvir de alguém que voltou dos mortos para afirmar que céu e inferno realmente existem”. Não estou aqui para enganar ninguém, mas não faltam evidências históricas e proféticas que colocam a Bíblia Sagrada como um livro que, de forma singular, conecta profecias cumpridas séculos depois de terem sido anunciadas.
Diante de tudo o que este livro representa, seria prudente tratar sem seriedade a questão do juízo eterno?
Se a nossa esperança está na graça revelada em Cristo Jesus – graça esta que não merecemos –, por que não buscar conhecer mais Aquele que promete salvação a todos que nele crerem e forem batizados? Após um encontro com Deus, também se compreenderá por que a Parúsia representa salvação para nós, cristãos.
Assista este episódio completo em: https://youtu.be/yHoVnZ-fdgo
