Levantamento realizado por meio de Inteligência Artificial, com curadoria do Jornalista Samuel Reis
Bolívia elege presidente de centro-direita
Em 19 de outubro, o economista Rodrigo Paz, do Partido Democrata Cristão (PDC), venceu o segundo turno das eleições presidenciais com 54,49% dos votos, derrotando Jorge “Tuto” Quiroga (45,51%). Pela primeira vez em 20 anos, a direita assume o poder, encerrando o ciclo do Movimento ao Socialismo (MAS) de Evo Morales e Luis Arce, em meio a uma crise econômica e instabilidade política.
Trump chama Gustavo Petro de “traficante de drogas” e impõe sanções Magnitsky
Em 19 de outubro, o presidente Donald Trump acusou o presidente colombiano Gustavo Petro de ser um “líder do tráfico ilegal de drogas” e anunciou o corte de subsídios americanos à Colômbia. Na mesma semana, o governo Trump aplicou sanções sob a Lei Magnitsky contra Petro e aliados, citando recordes na produção de cocaína e suposto apoio a narcoterroristas. Petro rebateu, acusando violações de soberania marítima por operações americanas no Caribe.
Lula sai em defesa de Petro e declara que traficantes são “vítimas de usuários”
Em 24 de outubro, durante coletiva em Jacarta (Indonésia), o presidente Lula defendeu Petro contra as acusações de Trump, afirmando que “usuários são responsáveis pelos traficantes, que também são vítimas dos usuários”, criticando abordagens unilaterais ao narcotráfico. A fala gerou repercussão negativa e retratação posterior de Lula, que esclareceu ser “contra traficantes e crime organizado”.
EUA abate navio no Pacífico e Maduro revela 5 mil mísseis russos:
Em 21 de outubro, forças americanas afundaram um navio suspeito de narcotráfico no Oceano Pacífico, próximo à América do Sul, matando duas pessoas. Em resposta, Nicolás Maduro anunciou que a Venezuela possui 5 mil mísseis antiaéreos portáteis Igla-S russos para se defender de “ameaças” dos EUA no Caribe, em meio a uma escalada de operações navais americanas contra “narcoterroristas”.
Hugo Carvajal negocia delação sobre PDVSA e financiamento a políticos de esquerda, incluindo Lula
O ex-chefe de inteligência venezuelana, Hugo “El Pollo” Carvajal, extraditado para os EUA, aceitou um acordo de delação premiada em outubro de 2025. Ele alega que a PDVSA financiou ilegalmente campanhas de líderes de esquerda na América Latina e Europa por 15 anos, citando o PT de Lula entre os beneficiários. O julgamento foi adiado para novembro, e jornalistas relatam documentos inéditos sobre ligações com narcotráfico e Lava Jato.
Luiz Fux vota pela absolvição total dos investigados do Núcleo 4 da “trama golpista”
Em 21 de outubro, na Primeira Turma do STF, o ministro Luiz Fux votou pela absolvição dos sete réus do Núcleo 4 (desinformação) da tentativa de golpe de 2023, argumentando falta de potencial para conquista de poder e ausência de participação nos atos de 8 de janeiro. Foi voto vencido (1 a 4).
Luiz Fux é autorizado a ir para a Segunda Turma do STF
No dia 22 de outubro, o presidente do STF, Edson Fachin, autorizou a transferência de Fux da Primeira para a Segunda Turma, preenchendo a vaga deixada pela aposentadoria de Luís Roberto Barroso. A mudança ocorre após Fux se isolar em votos pela absolvição na trama golpista, alterando o equilíbrio nas turmas para julgamentos pendentes, como recursos de Bolsonaro.
Ministra Gleisi Hoffmann informa que governo não pagará R$ 1 bi de emendas
Em 23 de outubro, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, comunicou ao presidente da Câmara, Hugo Motta, que o governo suspenderá o pagamento de cerca de R$ 1 bilhão em emendas de comissão, devido a incertezas fiscais do TCU e risco de cortes de R$ 26 bilhões na meta de déficit zero para 2025
Votação da LDO é adiada novamente
A Comissão Mista de Orçamento (CMO) adiou mais uma vez, em 20 de outubro, a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026, a pedido do governo, para ajustes após perda de R$ 35 bilhões pela caducidade de MP sobre tributos. Parlamentares alertam para riscos à aprovação do Orçamento anual, com votação prevista para novembro, gerando imprevisibilidade e inibição de investimentos.
Paulinho da Força se arrepende de relatar PEC da Dosimetria; oposição pressiona por anistia ampla
Em 23 de outubro, o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) admitiu arrependimento por aceitar a relatoria do projeto, rebatizado de “PEC da Dosimetria” (redução de penas no Código Penal, beneficiando condenados do 8/1, como Bolsonaro). Pressionado por base e oposição, ele enfrenta resistência: governistas veem como anistia disfarçada, e bolsonaristas exigem “anistia ampla, geral e irrestrita”


