BEBÊ REBORN E A ESCOLA DE FRAKFURT

O que será que há por trás do bebê reborn?

“A libertação do indivíduo não seria apenas uma questão de transformação econômica, mas de uma reestruturação profunda das instituições sociais, incluindo aquelas que moldam a subjetividade, como a família.” (Paráfrase baseada em Eros e Civilização, 1955) 

Escolhi tal citação, por entender que ela resume bem o sentimento do movimento que surgiu na Universidade de Frankfurt, situada na Alemanha, pois, vários autores deste agrupamento, defendiam a tal “reestruturar as instituições sociais”, e isto passa diretamente por uma reconfiguração de instituições hoje existentes, incluindo a instituição familiar descrita na bíblia sagrada. 

Alguns podem pensar, que trata-se apenas de um autor, mas esta não é a realidade, pois há na atuação e discurso de diversas autoridades do Brasil e do mundo, uma sinergia incrível com as principais ideias defendidas por Marcuse e outros autores da escola em questão.

O fato é que o termo família tradicional, tem se tornado a cada dia que passa, uma forma de tratamento pejorativo, para casais heterosexuais que são vistos como conservadores e reacionários.

A questão é que movimentos como “mãe e pai de Pet” e “mãe e pai de bebê reborn” estão a serviço de uma ideia de mundo, que tem a intenção de desconstruir “estruturas que limitam o potencial humano”, como: família, religião, pátria, língua, etc. 

Quando a família for tratada como algo fluido, a ponto de ter “mãe” e “pai” de uma boneca ou um pet; não haverá mais razões para valorizar esta instituição.

É necessário que vozes se levantem contra este movimento, deixando claro que o Pai que estás nos céus, criou um tipo de família, e que esta instituição precisa ter o respeito devido. É importante afirmar em alta voz, que o termo pai e o mãe fazem parte de algo sagrado e destacado na bíblia sagrada:

“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel.” ( I Timóteo 5:8)

Para finalizar, gostaria de deixar alguns questionamentos:

O que está por trás de um movimento que busca desconstruir pilares da sociedade como a família?

 Quais serão as próximas instituições, que serão relativizadas?

A quem interessa uma sociedade sem referências?

Pessoas sem referências, estão mais abertas a um salvador novo?

Quem poderia ser este salvador, já que o Deus da bíblia, neste plano, se tornará um símbolo de algo reacionário e conservador demais?

E para os cristão, qual deveria ser o movimento correto: apoiar teorias que buscam retirar o significado real do que é a família instituída por Deus ou reagir expressando a verdade bíblica?

As perguntas, poderiam continuar, mas, o mais importante é convocá-los a reagirem a qualquer movimento que busque desconstruir instituições que fazem parte da nossa construção moral e ética.

Glória ao Deus que nos criou sua imagem e semelhança, constituindo um único modelo de família, que pudesse seguir sua ordem de:

“frutificai e multiplicai-vos e enchei a terra” (Gênesis 9:1)