14º artigo da série sobre os pilares da qualidade de vida
“Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel.” Isaías 7:14
Nesta série sobre os pilares da qualidade de vida, procurei por diversos momentos, demonstrar, que o segredo para o equilíbrio do corpo e da mente, está diretamente relacionado a nossa vida espiritual. E hoje… é chegado o momento de falarmos um pouco sobre Aquele que é o alicerce de um movimento que tem transformado o espírito de muitos.
Para entendermos a profundidade da sua mensagem, vamos refletir um pouco sobre o caminhar de Jesus Cristo, por esta terra.
Jesus Cristo nasceu de uma mulher virgem (Maria) em Belém, durante o reinado de Herodes, o Grande (ano 4 a 6 a.C). Cumprindo-se o que foi escrito Profeta Isaías (há aproximadamente 700 anos antes) e Miquéias:
“Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel (Deus conosco).”(Isaías 7:14)
“E tu, Belém Efrata, pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” (Miquéias 5:2)
Apesar de todo o contexto de perseguição, que levou a família de Jesus a fugir para o Egito e posteriormente retornar à Nazaré, pouco se tem sobre a infância e juventude dele, com exceção do momento em que aos 12 anos, ele estava debatendo com os doutores no Templo em Jerusalém (Lucas 2:41-52).
Com a idade de aproximadamente 30 anos (aproximadamente 26 anos d.C), Jesus Cristo foi batizado por João Batista no Rio Jordão, e neste momento… existe a descrição de que o Espírito Santo desceu sobre Ele em forma de uma pomba, e Deus o declarou Seu Filho (Mateus 3:13-17, Marcos 1:9-11)
“Em seguida uma voz dos céus disse: Este é meu Filho amado, em quem muito me agrado” (Mateus 3:17)
Após o Batismo e também um período de jejum e tentação de Jesus. Foi chegado o momento em que o Mestre, escolheu seus primeiros discípulos (Simão, André, Tiago e João), e com esta companhia realizou seus primeiros milagres, como a água tornando-se em vinho (João 2:1-11, Marcos 1:16-20)
Com a idade de aproximadamente 31 anos, Jesus Cristo apresentou um dos seus ensinos mais transformadores, que é o Sermão da Montanha, também conhecido como princípios da bem aventurança (Mateus 5-7).
“Bem-aventurado os pobres em espírito, pois deles é o Reino dos Céus” (Mateus 5:3).
Importante esclarecer, que pobres neste verso em destaque, está relacionado ao fato de compreender a nossa “dependência de Deus”, e a partir de então, diante da nossa incapacidade de resolver todos os problemas, buscaremos em Deus, por meio de Jesus Cristo, a cura para toda dor e sofrimento.
Neste momento, me lembro de um verso da música É Ele, composição de Paulo Vicente, que diz:
… Estou preparando um caminho
Endireitando as veredas
E cada vez mais diminuindo
Porque importa que ele cresça
… E nele, o meu prazer está
Eu não sou digno de desatar
As suas sandálias
… E nele, a minha vida está
E eu caminho com a certeza
De que ele virá
Agora retornando a história daquele que não somos dignos de desatar suas sandálias…Nos dois anos seguintes, não faltam exemplos de milagres, prodígios e maravilhas que foram descritos nas escrituras sagradas, como: cura de leprosos, paralíticos, cegos e até mortos ressuscitados. Claro que as notícias dos prodígios feitos por Jesus Cristo, se espalhava, e com isso, fariseus e líderes religiosos da época, começaram a persegui-lo.
Um dos momentos mais marcantes da passagem de Jesus Cristo aqui na terra, foi a entrada triunfal Dele em Jerusalém, mas antes teve o momento onde Jesus foi transfigurado no monte, aparecendo em glória com Moisés e Elias, mostrando neste momento, um pouco da sua glória aos discípulos Pedro, Tiago e João (Mateus 17:1-9).
“Alegra-te muito, ó filha de Sião; eis que o teu Rei vem a ti, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num filho de jumenta.” (Zacarias 9:9)
A profecia, em destaque, realizada a aproximadamente 600 anos antes de Jesus Cristo, se cumpriu na entrada triunfante dele em Jerusalém.
Logo após a entrada triunfal, foi realizada a Última Ceia, onde Cristo lavou os pés dos discípulos e deixou claro que havia de ser traído por Judas.
Agora chega o momento da história, que é impossível não ser tocado, vamos lá…Jesus é traído por Judas, julgado por Pôncio Pilatos, condenado e crucificado. Morreu por volta das 15h, após sofrer na cruz (Mateus 27, Marcos 15).
“Por quê? Que crime cometeu este homem? (Fala de Pilatos antes da crucificação de Cristo)
No contexto de profecia bíblica, é importante refletir, que o Profeta Isaías, no Capítulo 53 descreve o “Servo Sofredor” que carrega os pecados da humanidade, enquanto em um dos Salmos de Davi (Capítulo 22, que foi descrito a aproximadamente 1000 a.C.) há um detalhamento poético dos sofrimentos associados à crucificação.
Os acusadores achavam que a crucificação significava um ponto final no que Jesus Cristo representava, no entanto, hoje sabemos que as diversas obras realizadas em nome do nosso Senhor Jesus Cristo, testificam, que o momento da crucificação, foi parte de um processo, que permitiu o nascimento de um governo que vai além do Pai e do Filho, hoje vivenciamos a santa trindade, por meio Espírito Santo.
Cremos nisto, pois, muito antes da obra da Cruz, houve profecias, como a do Profeta Isaías:
“Designaram-lhe a sepultura com os ímpios, mas com o rico esteve na sua morte; Foi contado com os transgressores.”(Isaías 53:9-12)
Mas esta história para por aqui?…
Não,
“Nem permitirás que o seu Santo sofra decomposição. Tu me fizeste conhecer o caminho da vida, plena felicidade da tua presença e o eterno prazer de estar na tua destra” (Salmos de Davi 16:10-11)
E o cumprimento desta profecia de salmos, está no fato de que Jesus ressuscita ao terceiro dia, não permitindo que seu corpo sofra corrupção, conforme descrito em: Atos 2:27 e Mateus 28:1-10.
Para finalizar este artigo onde há uma breve descrição da vida do Verbo que se fez carne, e que venceu a morte para que hoje tivéssemos a graça que Ele é autor e consumador:
“Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, assentando-se à destra do trono de Deus.” (Hebreus 12:2)
Essa história me marca muito, pois, para além do que apresentei aqui, conheci um pouco do Poder da oração a Deus, por meio de Jesus Cristo, em um processo de enfermidade que me levou a uma experiência de quase morte, e passado este momento, hoje não tenho a menor dúvida ao dizer que: Há cura para toda dor, e ela está em Jesus Cristo!
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28)




Uma resposta
Pobres de coração, são os verdadeiros humildes. Pessoas que investem em sua reforma íntima, em ser pessoas acolhedoras, bondosas, caridosas. Que não são escravas dos bens materiais.
Gostei muito do artigo.